Souvenir!

 
Por longas noites frias de inverno,
Na escuridão do meu triste mundo,
Mergulhei no meu eu, mais profundo,
Revivendo um amor que era eterno.
 
Despedi-me da minha louca fantasia,
Disse adeus à saudade do antigo amor.
E um novo poema eu resolvi compor.
Para que o sonho não acabasse um dia.
 
Agora vou viver sempre intensamente,
Sentir em mim a vida, a cada momento,
Dar a minh’alma triste um novo alento.
 
Quem sabe assim vou me reconstruir,
Guardando seu nome como souvenir.
No cofre sagrado do meu pensamento.


Bom dia a todos!