PENSEI
PENSEI
(Uma ficção necessária)
Marcondes Filho
Não é fácil aceitar
Quando pensamos sermos o melhor
O mais entendido
Ou ainda;
O que conhece profundamente o erotismo
Pensei ser até ontem
Mas não o era tanto assim,
Aliás, hoje acho uma fácil explicação
“Um erro de avaliação”.
Ponderemos...
Até ontem à noite eu me achava superior nesta arte,
Neste dom especial
Tanto que nem me preocupei
Ao levar à pessoa querida
Um aprendizado de anos
E por confiança adquirida eu me julguei senhor da situação
Falava o que me saia da alma
Dos meus desejos
E de meus sonhos mais escondidos e invioláveis
Dei-lhe o que de melhor existia em mim.
Trafeguei por seu corpo com a maestria de um amante
E a levei a sonhar com um futuro eroticamente
Um futuro bem próximo
Onde a paixão vai sair sempre saciada
Mas viria um “estalo” de repente...
Ali, à minha frente
Aos meus olhos
Estava ela
Pura e radiante
Sua simplicidade era latente
Pulsava em meu corpo
Trajava apenas uma camisolinha sobre seu corpo nu
Cobria-lhe até quase os joelhos
Deixando ver sua plástica arredondada
Do jeito que eu gosto
Macia...Linda!
Ainda não imaginara o que iria sentir
Até a pouco minhas palavras eram fantasia
Dela e Minha
Mas algo aconteceria maravilhosamente
De repente
Sem dizer nada
E talvez até mesmo não se percebendo
Deixou–se umedecer os lábios
Com um movimento até então desconhecido para mim:
Deixou a boca entreabrir
E como magia seus lábios foram roçados levemente
Deixando-os úmidos
Na primeira vez fingi não notar
Mas senti meu corpo reclamar
Um tremor me percorreu o corpo como um aviso
O relevei por um instante
Tentava tirar a imagem erótica de meu pensamento.
Erótica e provocativa.
Pensava...”Seria proposital,
Uma maneira de provocar-me?”
Não! Não havia esta chance,
O que ocorrera fora ao acaso
Nunca premeditado até que
Novamente...
Recostada em travesseiros
Lânguida...sensual...
Deixara suas mãos se unindo acima da cabeça
Emoldurando seu rostinho de “moleca travessa”
Apenas lia o que eu teclava
E sorria....sorria!
Às vezes apenas esboçava
Um angelical sorriso
Mas o sentia surgindo
Aos poucos iluminando
O rosto de minha Musa...
Nunca houvera presenciado uma imagem tão mágica
E já houvera “conversado” com outras mulheres
Ao vivo pelo virtual
Algumas até tentaram se mostrar
Promoveram-se
E nunca lhes fiz caso,
Perdiam-se ao sabor de minha sensibilidade
Pela primeira vez ontem em plena madrugada
Uma mulher belíssima
Carinhosamente gentil
Sem se oferecer arbitrariamente
Doava-se terna como uma fêmea no cio
Não era um oferecimento promiscuo.
Mas de desejos contidos.
Na minha boca “Ice Kiss”
Na dela
Sabor de carmim...
De néctar enfim
Nas minhas mãos um teclado
Na dela carinhos guardados
Em meus olhos
Uma imagem sonhada um dia
Nos olhos dela
O sonho futuro
Em minha mente
A busca incessante do amor
Nela por inteiro
O amor!
Novamente...
Os lábios reabrem
Recebe carinhos dela própria
Umedecem mais uma vez
Resplandecem em brilho natural
E me enlouquece
Entrego-me em pensamentos
De deleite união
Um beijo escapa-lhe
Por um instante fecho os olhos,
Sinto-o!
(Não havia lhe dito mas..)
Bob Dylon interpretava “Most Of the Time”
O “inglês” não me dizia da poesia
Mas o ritmo era propício
Lento em busca constante
Age em meus sentidos como açoite
Faz-me escravizado por uma imagem
Por um breve momento me paraliso
Deixo meus pensamentos vagarem a esmo
Em viagem constante por corpo desconhecido
Imaginariamente agora percebido.
Vez ou outra
Entre arroubos de carinho
A cena erótica se repete
Agora proposital
Provocativa e sedutora
Levando-me a querer,
A desejar esta fêmea
Ela ofusca meu aprendizado
Tão demoradamente ao longo de uma vida...
Conseguido!
Mas não me sinto derrotado
Ela não sabe,
Mas naquele momento mágico,
Não que aprendesse nada mais,
A assistira como a uma Deusa da paixão e do erotismo
E como troféu de doces beijos molhados
Jamais esquecerei os lábios
De minha amada mulher!
Pobre de mim,
Um dia pensei saber tudo de erotismo
Ledo engano
Eu ainda não a houvera conhecido
Hoje sim
A conheço ao vivo e em cores!
Fim
PENSEI
(Uma ficção necessária)
Marcondes Filho
Não é fácil aceitar
Quando pensamos sermos o melhor
O mais entendido
Ou ainda;
O que conhece profundamente o erotismo
Pensei ser até ontem
Mas não o era tanto assim,
Aliás, hoje acho uma fácil explicação
“Um erro de avaliação”.
Ponderemos...
Até ontem à noite eu me achava superior nesta arte,
Neste dom especial
Tanto que nem me preocupei
Ao levar à pessoa querida
Um aprendizado de anos
E por confiança adquirida eu me julguei senhor da situação
Falava o que me saia da alma
Dos meus desejos
E de meus sonhos mais escondidos e invioláveis
Dei-lhe o que de melhor existia em mim.
Trafeguei por seu corpo com a maestria de um amante
E a levei a sonhar com um futuro eroticamente
Um futuro bem próximo
Onde a paixão vai sair sempre saciada
Mas viria um “estalo” de repente...
Ali, à minha frente
Aos meus olhos
Estava ela
Pura e radiante
Sua simplicidade era latente
Pulsava em meu corpo
Trajava apenas uma camisolinha sobre seu corpo nu
Cobria-lhe até quase os joelhos
Deixando ver sua plástica arredondada
Do jeito que eu gosto
Macia...Linda!
Ainda não imaginara o que iria sentir
Até a pouco minhas palavras eram fantasia
Dela e Minha
Mas algo aconteceria maravilhosamente
De repente
Sem dizer nada
E talvez até mesmo não se percebendo
Deixou–se umedecer os lábios
Com um movimento até então desconhecido para mim:
Deixou a boca entreabrir
E como magia seus lábios foram roçados levemente
Deixando-os úmidos
Na primeira vez fingi não notar
Mas senti meu corpo reclamar
Um tremor me percorreu o corpo como um aviso
O relevei por um instante
Tentava tirar a imagem erótica de meu pensamento.
Erótica e provocativa.
Pensava...”Seria proposital,
Uma maneira de provocar-me?”
Não! Não havia esta chance,
O que ocorrera fora ao acaso
Nunca premeditado até que
Novamente...
Recostada em travesseiros
Lânguida...sensual...
Deixara suas mãos se unindo acima da cabeça
Emoldurando seu rostinho de “moleca travessa”
Apenas lia o que eu teclava
E sorria....sorria!
Às vezes apenas esboçava
Um angelical sorriso
Mas o sentia surgindo
Aos poucos iluminando
O rosto de minha Musa...
Nunca houvera presenciado uma imagem tão mágica
E já houvera “conversado” com outras mulheres
Ao vivo pelo virtual
Algumas até tentaram se mostrar
Promoveram-se
E nunca lhes fiz caso,
Perdiam-se ao sabor de minha sensibilidade
Pela primeira vez ontem em plena madrugada
Uma mulher belíssima
Carinhosamente gentil
Sem se oferecer arbitrariamente
Doava-se terna como uma fêmea no cio
Não era um oferecimento promiscuo.
Mas de desejos contidos.
Na minha boca “Ice Kiss”
Na dela
Sabor de carmim...
De néctar enfim
Nas minhas mãos um teclado
Na dela carinhos guardados
Em meus olhos
Uma imagem sonhada um dia
Nos olhos dela
O sonho futuro
Em minha mente
A busca incessante do amor
Nela por inteiro
O amor!
Novamente...
Os lábios reabrem
Recebe carinhos dela própria
Umedecem mais uma vez
Resplandecem em brilho natural
E me enlouquece
Entrego-me em pensamentos
De deleite união
Um beijo escapa-lhe
Por um instante fecho os olhos,
Sinto-o!
(Não havia lhe dito mas..)
Bob Dylon interpretava “Most Of the Time”
O “inglês” não me dizia da poesia
Mas o ritmo era propício
Lento em busca constante
Age em meus sentidos como açoite
Faz-me escravizado por uma imagem
Por um breve momento me paraliso
Deixo meus pensamentos vagarem a esmo
Em viagem constante por corpo desconhecido
Imaginariamente agora percebido.
Vez ou outra
Entre arroubos de carinho
A cena erótica se repete
Agora proposital
Provocativa e sedutora
Levando-me a querer,
A desejar esta fêmea
Ela ofusca meu aprendizado
Tão demoradamente ao longo de uma vida...
Conseguido!
Mas não me sinto derrotado
Ela não sabe,
Mas naquele momento mágico,
Não que aprendesse nada mais,
A assistira como a uma Deusa da paixão e do erotismo
E como troféu de doces beijos molhados
Jamais esquecerei os lábios
De minha amada mulher!
Pobre de mim,
Um dia pensei saber tudo de erotismo
Ledo engano
Eu ainda não a houvera conhecido
Hoje sim
A conheço ao vivo e em cores!
Fim