Menina ou mulher
Dentro da mulher que hoje sou
Uma meNINA que gosta de sorrir,
De brincar e sonhar
Reside secretamente como um querubim
Ela me diverte quando estou triste
Me oferece fantasias à imaginação
Ela tem os ingredientes para a minha poesia e paixão...
Ela sabe alegrar meu coração.
Essa meNINA não tem vergonha de chorar
Ou de mostrar sua fragilidade
Nem simpatia ou amizade.
É irreverente, passional e impulsiva...
Claro, um dia ela terá que crescer
E aprender o que chamam de maturidade,
Beber da fonte nem sempre transparente da realidade
E aprender que há pessoas que se ofendem com sua alegria...
Mas se ter maturidade for sinônimo de tristeza
Ou da mesquinhez humana em versos de falsa beleza
Em que se use as palavras como arma não como flor
Prefiro deixar minha meNINA bela e adormecida
Quiçá até meio tola, boba e iludida
Enquanto sonha livre com o amor...
Colhendo nos jardins das puras ilusões
Versos e esperanças em um bouquet de vida,
Mesmo que alguns espinhos firam-lhe as mãos
E a dor a deixe um pouco aturdida...
Ou da mesquinhez humana em versos de falsa beleza
Em que se use as palavras como arma não como flor
Prefiro deixar minha meNINA bela e adormecida
Quiçá até meio tola, boba e iludida
Enquanto sonha livre com o amor...
Colhendo nos jardins das puras ilusões
Versos e esperanças em um bouquet de vida,
Mesmo que alguns espinhos firam-lhe as mãos
E a dor a deixe um pouco aturdida...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 11/03/2012