ROSA
Cada um com seu "Q"
Cada qual com seu "porquê".
No escarcéu desta vida,
O que de teu anseio posso dizer?
Sim, gosto de você,
Mas assim não me satisfaz.
Pois nos lampejos de carinho que me traz,
Nada por nada o que fazes me apraz!
Sou flor, sou jardim,
Sou riacho, água corrente,
Qualquer dia, não mais que de repente,
Jogo para fora o que se faz insolente.
Sou menina, sou mulher,
Sou perversa se assim quiser.
Sou cálida, gélida e não atingível
Ao que por ventura tua vontade me fizer.
Sou como cada qual nesta vida,
Aberta à chegada e à partida.
Cabe a mim, rosa de espinhos e amor,
A entrada e a saída,
Toda ida e toda vinda,
No meu peito sagrado em flor.
(S2)
Cada um com seu "Q"
Cada qual com seu "porquê".
No escarcéu desta vida,
O que de teu anseio posso dizer?
Sim, gosto de você,
Mas assim não me satisfaz.
Pois nos lampejos de carinho que me traz,
Nada por nada o que fazes me apraz!
Sou flor, sou jardim,
Sou riacho, água corrente,
Qualquer dia, não mais que de repente,
Jogo para fora o que se faz insolente.
Sou menina, sou mulher,
Sou perversa se assim quiser.
Sou cálida, gélida e não atingível
Ao que por ventura tua vontade me fizer.
Sou como cada qual nesta vida,
Aberta à chegada e à partida.
Cabe a mim, rosa de espinhos e amor,
A entrada e a saída,
Toda ida e toda vinda,
No meu peito sagrado em flor.
(S2)