O amante morto (Epitáfio)
O amante morto
Ao seu grande amor,
Não chores, sempre vou te amar a vida;
Do sorriso hei de ver-te, meu amor
- Viver e namorar, não sintas dor!
Se ele morrer, a amante bem-querida.
Pensas que o meu viver há de entendê-la;
Do coração, o peito, sem malícia
Buliste o meu viver, a paixão rica,
Não morras, que serás a flor mais bela.
O choro, que não há de amar o moço,
Amar é tão lindo, que é tão perfeito
Sim, meu amor há de adorar o peito...
Lamento, sem despeito do alvoroço.
Autor: Lucas Munhoz 11/03/2012