Silencio de amar

Hoje flora a razão.

Por amar um tanto de pureza

Mesmo colorindo as mãos de poemas

Das minhas infinitas incertezas.

Amo-te silenciosamente

No meu inverno, sem gelo,

Na fúria do fogo ausente

No arrepio noturno do pelo

Este coração já

Guarda meu silencio

Na historia dos meus sonhos

Na carta rasgada sem selo.