Poesia menino
Se as noites,
São pesadelos
Que se aglutinam,
Ou restos de corpos que se amam,
Que diria deste meu sonho de menino
Delirando a imaginação no espelho,
Fecundas imagens que pespontam
Tecendo pecados entre os dedos,
E olhos vidrados que desbotam
Escarro intrépido pecaminoso,
Desta euforia já sem gozo
No sono de um sortilégio lodoso
De um menino.