Aqueles meus versos de amor
Meu amor será que tu lembras-te daqueles versos de amor?
Lembrastes de quanto eu chorei os escrevendo-os, quanto!
Em cada palavra sentida, em cada dor sofrida, tão sozinha
Naquela vida tão triste, cheia de sonhos desfeitos e sofrida...
Foram belos versos de amor, foram palavras sentidas, vivas
Escrevendo na solidão da noite, escutando o silêncio da alma
Onde as palavras danadas ganhavam vida, existências reais!
E os meus versos tristes, cheios de amor, cheios de esperança...
Os versos tristes enterraram-os no fundo do meu pobre coração
Pois os versos alegres vieram felizes, transformarem o coração
Cheio de amor, cheio de ilusões, cheio de grandes esperanças...
E essas esperanças viraram a belas realidades, deixando os versos
Tristes, sem nenhuma graça, onde a solidão não tinha mais parada
Foram os versos tristes sim, mas de amor, que eu guardei só para ti...