Eu queria ser.
Eu queria ser a vida, o nascimento de uma criança.
Assim, eu te faria nascer só pra mim.
Eu queria ser o nascer do sol.
Pra ser o teu primeiro amanhecer.
Eu queria ser o chôro.
Pra ser a primeira lágrima a rolar pelo teu rosto.
Eu queria se o afago.
Pra te acalentar deitada no meu peito.
Eu queria ser o leite materno.
Para ser sugado pra dentro do teu corpo inteiro.
Eu queria ser o sono.
Pra ser o primeiro a dormir e sonhar contigo.
Eu queria ser a dôr.
Pra te fazer chorar por mim pelo menos uma vêz.
Eu queria ser a alegria.
Pra te ver sorrindo e feliz ao meu lado.
Eu queria ser a felicidade.
Pra te fazer deslizar encantada, pelos céus.
Eu queria ser o sol.
Pra te aquecer, e bronzear a tua pele cheirosa, macia.
Eu queria ser o vento.
Pra desalinhar os teus lindos cabelos sedosos.
Eu queria ser a lua.
Pra te enamorar, fazer te apaixonar por mim.
Eu queria ser a madrugada.
Pra orvalhar o teu corpo esbelto, gostoso.
Eu queria ser o beijo.
Pra ficar eternamente na tua boca.
Eu queria ser a tua tristeza, solidão, felicidade e paixão.
Eu queria ser a razão da tua vida, teu escravo e teu dono.
Eu queria ser o teu “tudo” e muito mais.
Pois só você me faz feliz, mesmo quando a vida está triste.
Eu queria ser só “o teu amor eterno”.
E ser assim, o homem da tua vida!
Manaus, 07 de março de 2012.
Marcos Antonio Costa da Silva