De você, você...
madrugada, o sono não vem;
dor de amor e de você também,
gritando no silêncio, sentindo,
pensando, amando,
ouvindo teu olhar que é
pleno acalento de todos os
momentos, e, as vezes me
desespero, não sei tirar
você de mim;
te alinho nas entrelinhas,
te desenho nas estrelas,
permito-me sonhar;
sedenta, faminta, só
carece teu nome a me
extasiar nas loucuras tão puras
em plena noite de luar,
até o sol chegar sempre,
meu amor porque o meu
coração ainda é seu...
e sempre será.
Marisa de Medeiros