Um dia qualquer,
que seja uma manhã de sol
de um verão que empolga,
ou que seja a tarde de outono
num resfolegar de folhas ao vento,
quiçá numa primavera bem colorida
ou no inverno cheio de brumas,
não importando a estação,
nem o que ocorrerá nas horas desse tempo,
escreverei um poema de amor
repleto de carinhos,
que exalará do coração
todo meu sentimento,
que é guardado num cofre,
lapidado aos poucos, como jóia,
que depois de exposta brilhará tanto
que fará até esconder-se alguma lua,
de inveja e ressentimento
07/03/12