Cada um colhe o que plantou

Eu hoje colho amores

Das sementes que um dia tive nas mãos pra te dar

Sem fé as deixei cair no primeiro chão

Sem fé, observei a mesma brotar

Eram elas pertencentes a ti

Como eram teus os meus pensamentos

Mas no chão do teu peito, era puro cimento

Lá , elas não poderiam vingar.

Joguei num coração fértil e sadio

A semente, sem aflição, cresceu na fertilidade

Se construindo a cada minuto, se fortificando a cada regada de amor...

Hoje, cá estou, colhendo os frutos da semente que brotou

De um amor desperdiçado

Rejeitado, mal trabalhado, não vivido...Desmedido...

Amor que não tem mais existido

Pois nascera em meu peito um amor de verdade

Das sementes vividas, cuidadas, regadas...Acalentadas pelos braços do vento, banhadas pela chuva, acariciadas nas mãos do amado...

Este sim, amor amadurecido, este sim é um amor

Correspondido!

E você, está colhendo o quê mesmo????

(06/03/2012)

Iamma Mayura Gadelha
Enviado por Iamma Mayura Gadelha em 06/03/2012
Reeditado em 06/03/2012
Código do texto: T3539011
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.