SERENIDADE
(Sócrates Di Lima)

Um olhar vago,
Quiçá distante,
Olhar sereno, que trago,
No cálice da saudade viajante.

Olho ao longe o semblante dela,
Que espelha paz e tranquilidade,
Um momento de dispersão pela janela,
Um suave toque de ambiguidade.

E nesse semblante uma beleza rara,
Na mistura das cores, o tom lilás,
Sereno o pensamento para,
Como se parado o tempo ali atrás.

Quem sabe nesse momento especial,
O meu pensamento estivesse nela,
Numa transmissão telepática de forma igual,
Talvez, o pensamento em mim, fosse o dela

É na beleza dessa imagem terna,
Que por traz, uma mulher de pulso forte,
Mostra uma fragilidade eterna,
Que na verdade, tem uma braveza de morte.

E por Basilissa ser assim,
Tão frágil e ao mesmo tempo, tão forte,
Tão brava e tão ativa em mim,
Que a amo com amor de grande porte.

Assim, por todos os momentos que penso nela,
Vejo a imagem linda de uma mulher de intensidade,
Dentro de mim, diante de meus olhos somente ela,
Minha dona encrenca mais cheia de serenidade.,   





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/03/2012
Reeditado em 12/03/2012
Código do texto: T3538166
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.