DERRADEIRO

Amo-te tanto meu amor,

Com tal zelo, que embebo

Meus sentidos no néctar desse amor.

Amo-te por uma única razão inerente

A este coração ansioso.

Amo-te por não buscar outra coisa

Nestes meus curtos dias,

Por não saber a extensão da linha

Do tempo e espaço que nos separa.

Amo-te simplesmente por amar

Tão única e humildemente um coração

Que tanto quanto o meu, é cheio de amor.

Amo-te, talvez, por me ser tão impossível,

Por não te sentir mais de perto,

Por saber que, talvez, eu nunca te veja,

Nunca te olhe nos olhos.

Amo-te, por nada mais,

Nada menos do que tudo isso junto.

Amo-te, só...

Márcio Ahimsa
Enviado por Márcio Ahimsa em 20/01/2007
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