O mundo arde em febre,
Doente do que não se sabe.
E o mundo vai morrer, quem sabe?
E vai ser antes que se acabe.
Sem fazer alarde num fim de tarde
Vai morrer do que não se sabe, doente
Tem gente que irá dizer “já vai tarde”.
Mas o amor morreu primeiro,
com tudo, claro, que lhe cabe
com o direito de não ser o verdadeiro
e com o luxo de todo esse alarde...
Porque era preciso um mundo para ser
amor ou qualquer coisa que valha.
E tão doente de si mesmo o amor
Ah, o amor não podia viver...
Sou eu este mundo que em febre arde
e que vai morrer do que não se sabe,
talvez de amor, sem o qual não vive,
desse amor talvez, mesmo doente
de um mal que não se sabe...
(e sei que já vou tarde!)
Doente do que não se sabe.
E o mundo vai morrer, quem sabe?
E vai ser antes que se acabe.
Sem fazer alarde num fim de tarde
Vai morrer do que não se sabe, doente
Tem gente que irá dizer “já vai tarde”.
Mas o amor morreu primeiro,
com tudo, claro, que lhe cabe
com o direito de não ser o verdadeiro
e com o luxo de todo esse alarde...
Porque era preciso um mundo para ser
amor ou qualquer coisa que valha.
E tão doente de si mesmo o amor
Ah, o amor não podia viver...
Sou eu este mundo que em febre arde
e que vai morrer do que não se sabe,
talvez de amor, sem o qual não vive,
desse amor talvez, mesmo doente
de um mal que não se sabe...
(e sei que já vou tarde!)