praga de amor
trago a bebida comigo
prego na cruz o castigo
trigo, do pão me alimento
praga de amor eu agüento
só não suporto o sabor
da indiferença da cor
que pode ter o semblante
da fêmea que segue adiante
sabendo que o macho a devora
com os olhos, mas logo lhe implora
com timidez e emoção
o seu olhar e atenção
porque ele já sabe de cor
que o que ela tem de melhor
ela só pode lhe dar
quando ele não mais esperar
Rio, 03/01/2007