CARPE DIEM

Se quiseres o corpo que tens,
Não voa tão alto sem asas;
Não és máquina dos trópicos,
Nem pés caminhando em brasas.


Se quiseres a alma que tens,
Zela teu corpo couraça;
Não és brisa voando sem graça,
Vagando à procura do além.


Se quiseres o corpo com alma,
Anda, voa e não só;
Ama amantes de outrora,
Acasala-te à luz do arrebol.


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