PROFUNDO
Os mistérios, solenes,
ora se esbarram num triz!
Pois, de novo, em ti,
no teu plasma,
haverei de navegar fluente,
infiltrando tentáculos
e cravos viris.
Virei explorar ao rever-te
onde o íntimo brame
(teu almirante, cheio de flerte
e dono do mundo,
antes vem infame).
Navegarei o amor até o fundo.
Profundo.
Poema integrante do livro "Carne Íntima", 1984.
Os mistérios, solenes,
ora se esbarram num triz!
Pois, de novo, em ti,
no teu plasma,
haverei de navegar fluente,
infiltrando tentáculos
e cravos viris.
Virei explorar ao rever-te
onde o íntimo brame
(teu almirante, cheio de flerte
e dono do mundo,
antes vem infame).
Navegarei o amor até o fundo.
Profundo.
Poema integrante do livro "Carne Íntima", 1984.