Havia um resto de não, preso entre lábios
A escapar salivas e silêncio
Segura aqui minha mão!
Nunca fui boa com os medos de ontem
Espreitando agoras...
Nem tão pouco soube o que fazer
quando tremor de dentro, espia fora.
Peço-te! Segures teu resto de não
entre os sabores amados de antes
Que já me soube no elo de nossos dedos
varados na fome da pele...
Já me soube o que não pude
no poema que verso fere.