Inquisição (Segunda)
Mas que sonho é este
Que eu ando sonhando
Animadamente
Que traição tão linda
É esta que a vida me faz
Neste breve ainda
Que me faz nascente
E ao mesmo tempo foz
Que me manda falar-te
Mas me impede a voz...
E que quanto mais me envelhece
Mais me induz a sentir-me um rapaz
Será porque a vida sabe
Que o tempo é um cavalo
Que vive do espaço
E que não se pode medir a idade
Por viver tão pouco
O mais longo abraço?
E será não
Que o nosso
Esperançoso lampejo
Esse de felicidade
Seja o silencioso
Som mais trovejoso
Que sucede ao primeiro Beijo
E faça o desejo
Se enroseirar?
Afastando o nada e alagando a seca
Das nosssas já sulcadas bocas
Com a enchente das lágrimas artesianas
Na inundação das nossas Almas loucas
No perecer das calmas
Que nos engravidam de tantas paixões
Incendiando os mundos com o arder dos corpos
Das Plataformas humanas
Na mais implacável das inquisições:
A “Caça às fadas” das indecisões...
Mas que sonho é este
Que eu ando sonhando
Animadamente
Que traição tão linda
É esta que a vida me faz
Neste breve ainda
Que me faz nascente
E ao mesmo tempo foz
Que me manda falar-te
Mas me impede a voz...
E que quanto mais me envelhece
Mais me induz a sentir-me um rapaz
Será porque a vida sabe
Que o tempo é um cavalo
Que vive do espaço
E que não se pode medir a idade
Por viver tão pouco
O mais longo abraço?
E será não
Que o nosso
Esperançoso lampejo
Esse de felicidade
Seja o silencioso
Som mais trovejoso
Que sucede ao primeiro Beijo
E faça o desejo
Se enroseirar?
Afastando o nada e alagando a seca
Das nosssas já sulcadas bocas
Com a enchente das lágrimas artesianas
Na inundação das nossas Almas loucas
No perecer das calmas
Que nos engravidam de tantas paixões
Incendiando os mundos com o arder dos corpos
Das Plataformas humanas
Na mais implacável das inquisições:
A “Caça às fadas” das indecisões...