O ASSASSINO
Minha vida pacata e calma
No desenrolar dela aprendi,
Com este corpo unido à alma
Neste mundo apenas sobrevivi.
Passei por vários momentos
Fui plebeu, fui rico, fui pobre,
Enfrentei bonanças e tormentos
Mantendo-me fiel sempre nobre.
Vivi austero todo meu cotidiano
A cada novo dia matando um leão,
Vai passando dia, passando ano
Veio aposentadoria, uma premiação.
Dai sem ter mais nada pra fazer
Só me resta seguir meu destino,
Matando o tempo pra não morrer
Me transformei n`um assassino.
“assassino do tempo”
José Coelho