ILLUMINATUS
Onde esta o resto de mim?!
O encantamento se fez louco e
desenhou bizarras aquarelas
tingidas de sangue e linfa.
Rabiscou corolas sem cor
esculpiu em pedra sabão
um riso-rictus sardonicus
e um simples apelo:
"dá-me o teu amor!"
Deu-se um murmurar
entre as horas, engastadas
magníficas
gemendo
tecendo
morrendo em gerúndio
ante o riso que se decompõe.
Ah, essa tua infantil espera
esse doce esbanjamento
que ilumina a porcelana dos olhos
e faz caminhar meu desvelo
ante teu braço de pedestal.
Por que a inocência rejeita o beijo
e a morte, recompensa a flor?!
Por quê?
Ah, sombras que me acordam e entretém
a volúpia do mal
que quer sorver a alma e
adormecer a vida em arquejos
e num espasmo antes do fim, pede: "dá-me o teu amor!"
Onde esta o resto de mim?!
O encantamento se fez louco e
desenhou bizarras aquarelas
tingidas de sangue e linfa.
Rabiscou corolas sem cor
esculpiu em pedra sabão
um riso-rictus sardonicus
e um simples apelo:
"dá-me o teu amor!"
Deu-se um murmurar
entre as horas, engastadas
magníficas
gemendo
tecendo
morrendo em gerúndio
ante o riso que se decompõe.
Ah, essa tua infantil espera
esse doce esbanjamento
que ilumina a porcelana dos olhos
e faz caminhar meu desvelo
ante teu braço de pedestal.
Por que a inocência rejeita o beijo
e a morte, recompensa a flor?!
Por quê?
Ah, sombras que me acordam e entretém
a volúpia do mal
que quer sorver a alma e
adormecer a vida em arquejos
e num espasmo antes do fim, pede: "dá-me o teu amor!"