Ecos d’Alma

Por vezes,

É indecifrável o que acontece

À minha volta pelas folhas da vida,

Como um velho pergaminho abrindo-se

Aos olhos do âmago, mergulho no que ouço

Ecoando pelos botequins, entre os dons

De um poema introspectivo pelo tempo!

Em cada palavra descrita,

Um significado é oculto

Como o sentir que não se explica,

Apenas sentimos...

Quando a noite chega,

E a solidão cala em meus devaneios

Transmitindo a cada linha a musicalidade

Das brisas trazendo em luzes o perfume!

Sinto-me purificado,

Sangrando em versos, reversos

Que cantam um amor infinito,

Momentos que falam por mim!

N’alma ficou a tatuagem,

Desenhando toda a forma de amar,

Os mistérios do sentimento

Que dobram como sinos no amanhecer!

Auber fioravante Júnior

26/02/2012

Porto Alegre - RS