De quem é a culpa?
Eles estão reunidos
E eu estou aqui...
À mercê...
Suas decisões vêm pelo ar
Chegam em pacotes
Sem que haja sequer uma maneira
de desembrulhar
Só sei sua forma de atuar...
...É como um vírus:
Espalham-se em fagulhas
esperando os “vacilos” do coração:
Uma batida atrasada, uma desatenção,
Só uma... Uma mera descompassada....
Para cravarem-se em garras com seus programas!
Injetarem idéias, conflitos, vexames...
Revolverem em reações as minhas vísceras
Instalarem o caos, tecer conquistas
Minarem vontades, vetarem verdades
Isolarem enzimas cruciais,
que combinadas, trariam minha paz
Malditos culpados da paixão
Alados arqueiros-confusão
Só querem nos ver sempre doídos,
Feridos, mexidos...
Esses bandidos,,,
Os cupidos,,,