A viagem
Durmo um sono só
Introduzo sem plasmar o diminuto
Sem sentir o passar de cada segundo
Despertar da aurora entrar, o dilúculo
Capturar imagens através da luz Fotografar, da íris
Quando os meus olhos ir, puderem
Na direção o mar ver
A tua mirada
Não existirá Gênesis
Nem êxodos
Que impedirá o gesticular laranjalmente dos lábios
Infinito
Ir e vir
;da alma;
A buscar o alimento
Da mesma fonte
Sem sentir o vento
Que o mar separou
Sem tramontar
O vou continuar
Sem
Não apreensão
Atico como qualquer musa decimal
Não estas
Apenas um quadro
Sinto o ar denso
E o corpo não pode mais
Em este estado permanecer
E sem boquear recebe
E aceita o seu regresso
Apenas tua foto na fronte
Tenho
Não será Psiquê
Curiosa por ver do deus beleza
Mesmo que sentisse do homem
Comprazer os desejos
Com o óleo de um candelabro
Gotear e sus costas pingar
Asas aladas brotam
Na imensidão do seu amor
Comparado ao meu a ti espera
Com os glóbulos atiçados
Persigo o destino
E sigo a minha viagem escatológica
Durmo um sono só
Não canso de ver a foto
Scattata no meu coração, sucata