A viagem

Durmo um sono só

Introduzo sem plasmar o diminuto

Sem sentir o passar de cada segundo

Despertar da aurora entrar, o dilúculo

Capturar imagens através da luz Fotografar, da íris

Quando os meus olhos ir, puderem

Na direção o mar ver

A tua mirada

Não existirá Gênesis

Nem êxodos

Que impedirá o gesticular laranjalmente dos lábios

Infinito

Ir e vir

;da alma;

A buscar o alimento

Da mesma fonte

Sem sentir o vento

Que o mar separou

Sem tramontar

O vou continuar

Sem

Não apreensão

Atico como qualquer musa decimal

Não estas

Apenas um quadro

Sinto o ar denso

E o corpo não pode mais

Em este estado permanecer

E sem boquear recebe

E aceita o seu regresso

Apenas tua foto na fronte

Tenho

Não será Psiquê

Curiosa por ver do deus beleza

Mesmo que sentisse do homem

Comprazer os desejos

Com o óleo de um candelabro

Gotear e sus costas pingar

Asas aladas brotam

Na imensidão do seu amor

Comparado ao meu a ti espera

Com os glóbulos atiçados

Persigo o destino

E sigo a minha viagem escatológica

Durmo um sono só

Não canso de ver a foto

Scattata no meu coração, sucata

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 27/02/2012
Reeditado em 28/02/2012
Código do texto: T3522529
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