Eu vou...
É quando chega a noite
que eu me encontro com ela.
Não posso dizer o local, é segredo nosso.
Sei que fico irrequieto com o tempo que não passa.
Aproxima-se o momento esperado,
dá-se finalmente o encontro com a Amada.
Linda, perfumada com pétalas de rosas!
Aproxima-se como uma rainha, sorriso nos lábios
E chega dizendo: - Estou aqui, vem...
Essa é a senha, a senha do amor!
Nessa hora meu corpo treme, treme muito!
Tudo para, o mundo desaparece,
Sou dominado por sua sedução,
e não enxergo mais nada.
Como é bom isso!
Melhor que chocolate, pão de mel ou morango com chantilly.
Meu corpo treme, treme muito!
Me arrebento de encontro ao corpo dela,
Me afogo nos seus afagos, beijando todo seu corpo de canela.
É a hora em que ela me diz o segundo “vem”
Meu corpo treme, treme muito!
Já sei que tenho que atracar no porto do amor!
A manobra é sensível, exige alguma perícia.
É preciso evitar a âncora, meu barco não pode parar.
Ela sempre pede pra atracar um pouco mais!
É gostoso e dá mais prazer vê-lo flutuar,
é a hora em que meu corpo treme, treme demais...
Nota: Da série poemas modernos.