Louvando o Sentir
“Está escrito,
Pelos pergaminhos da vida;
Que nada é mais forte,
Mais sublime e nobre que amor
Vindo d’alma!”
Meu verso ainda tece,
Sob um sabor de nostalgia
Calada no âmago, nos preitos
Que ecoam entre as linhas
E o jardim eleito pelo luar!
Mesmo de olhar marejado,
Guio-me pela estrela que desponta
Em brilho impar, trazendo pela brisa
Toda candura do céu que se abre
Em perfumes de quimeras!
Oh! Lua nova!
Tuas vestes, teus lamentos...
Navegantes da madrugada insólita,
Mexem com sentir louvado no seio,
No beijo embriagado de luz!
Ah! Diapasão das manhãs!
Gorjeie teus devaneios, tuas cores...
Cavalgantes dos trilhos do destino
Plantando em cada estação
Um poema salvo no gostar!
Auber Fioravante Júnior
24/02/2012
Porto Alegre - RS