Os Amantes.
Não me cabe menor parcela, que da dor do desamparo e do abandono; nem a maior delas a mim soaría com paz, pois iguais são as dores do amor.
Amo no silêncio de uma paixão desaprovada pelos homens, tolas feras que não se apercebem da grandiosidade dos sentimentos.
Amo pelo silêncio, do grito que se cala em noites ardentes de uma paixão desesperada.
Amo cada minuto como se fosse meu último, e cada final como um eterno recomeço.
Assim, vivo a intensidade de um amor que me consome consumindo do mundo as dores; amo os amores e seus beijos, suas carícias; amo os amantes que dão flores, mandam bombons, eternos defensores de sentimentos infinitos.