@CHÃO DE TEMPO - Desirée.
A estrada está livre
há caminhos para descobrimentos,
ouso viajar neste vaivém.
Este é o meu vilarejo,
margens que me cabem,
nelas construo, semeio meus desejos.
As ruas me parecem sem fim,
uma cidade-mundo,
meu fazer.
Neste fazer de tudo, do nada,
cheiro, o cheiro do dia-novo,
amplio minha janela.
Nela, em retorno às minhas preces,
percebo teu esconderijo,
a tua alma, Desirée.