Beijar a tua boca

No meio do caminho;

Numa conversa quase sem rumo;

Só ouvia sua voz e olhava o seu rosto como se nunca mais nos vimos;

Ah! Seu rosto lindo;

As vezes exuberante, mas também contido;

Por um olhar calado que consente;

Querendo dizer o que sente;

Meu corpo se mantém estável e a mente possessiva;

Sempre com a mesma ideia, torna-se invasiva;

Querendo meter acções no meu corpo;

E o meu coração corrupto que é, se entrega de novo;

Sendo minucioso em cada palavra;

Cuidadoso em seus gestos;

Mas minha mente não se contem;

E se o meu corpo não te toca;

Então sai minha alma para beijar a tua boca.

Autor

Yuri Magalhães

Yuri Magalhães
Enviado por Yuri Magalhães em 24/02/2012
Código do texto: T3516776
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