Beijar a tua boca
No meio do caminho;
Numa conversa quase sem rumo;
Só ouvia sua voz e olhava o seu rosto como se nunca mais nos vimos;
Ah! Seu rosto lindo;
As vezes exuberante, mas também contido;
Por um olhar calado que consente;
Querendo dizer o que sente;
Meu corpo se mantém estável e a mente possessiva;
Sempre com a mesma ideia, torna-se invasiva;
Querendo meter acções no meu corpo;
E o meu coração corrupto que é, se entrega de novo;
Sendo minucioso em cada palavra;
Cuidadoso em seus gestos;
Mas minha mente não se contem;
E se o meu corpo não te toca;
Então sai minha alma para beijar a tua boca.
Autor
Yuri Magalhães