Um louco em desatino,
Chega sem pedir licença
e parte com tanta pressa...
Que chega a ser indecência...
Leva o amor da nossa vida
e cala no peito a voz,
sai rindo como um menino...
Esse tal destino feroz...
[Eita, como é brincalhão!...]
Dá cambalhota na vida
E até caçoa de nós...
Se enfia em nossa goela
deixando uma dor atroz!
Parece nos sufocar...E no desejo...
De viver! Debater-se é em vão,
nos afogamos mais ligeiro!
E aquele sonho de amor...
O maldito destino levou,
fomos náufragos ...
Enquanto ele...
O timoneiro...