Jardim Sem Cor
Eu que Vivo de amores
Envelheci sem o tempo parar,
Sem ao menos ver uma borboleta
Ao meu jardim retornar;
Eu que vi minhas lagrimas
vestirem o meu rosto,
Enquanto sofria no meu carma
frio e rigoroso;
Minhas vistas já cansadas
deste fúnebre labor,
Busca a cada dia restaurar
Este jardim sua cor;