SOU O TEU NAUFRAGO NO AMOR

É a minha razão do meu viver,
E por isso fico sempre a imaginar,
As curvaturas que eu não sei dizer,
O quanto é afanoso falar de ternura,
Só quero apresentar no alvorecer,
Com as sinas cheias de canduras,
Entregando nos teus ternos seios,

O meu sentimento que faz arredar,
Entre os fortes abraços e apertos,
Consolidando sem fim esse cantar,
E que não nasça um mau desacerto,
Fugindo do arremate e não adjudicar,
O bolero de um naufrago desperto,
Que antecipa nas águas do coração.

Quero naufragar nessa idolatria,
Abdicando de todas as tristezas,
E conciso na aclamação amorosa,
Aspiro mergulhar em tua nobreza,
Na vasta locução da vida preciosa,
Que vai condensando na tua vida,
Para não haver nunca uma partida.

Eu te amo, Sandra

Video:

http://www.youtube.com/watch?v=AhbwrfdPjvI