DO POETA Á POETISA
DO POETA À POETISA
Na quietude da noite eu, poeta, meus versos a rimar.
A meu lado, tu poetisa, em lençóis envolvida , teu sono dormes,
na noite fria que a cidade envolve, estrelas brilham , eu , poetiso
o que meu coração manda, versejo a alegria de com você estar...
Percebo-a seminua, teu corpo, não deixo de notar , desejo-a
como desejo a vida, o ar que respiro, minha vida te dar ,
pois encontro paz em meu coração, e a seu lado quero ficar.
Foram anos desta procura, não a perder, sempre te amar...
Tuas poesias, escreve-as, cria-as, de sublime emoção.
Tuas palavras, sobretudo quando de amor me falas,
traduzem tua alma poética, rimas, versejas com o coração
de poetisa que és, e como uma flor, delicada, dedicada a paixão...
Eu, poeta, tu, poetisa, juntos, na mais pura emoção,
trocamos juras, planos, fazemos qual na oração... rezamos,
para que nos de o destino, a vida, tempo a mais, para sermos;
mais que poesia, mas sim vida, ou, apenas um momento...
A noite fria, as estrelas brilham, prenunciam novo dia, o amanhã
abrem-se as cortinas de um novo dia, da poesia, como uma flor,
exalam perfumes que do ar tomam conta, e espalham a felicidade
e a alegria de um doce poetar, eu e você, a nos amar...
E assim vivamos, os dois, eu , quando dormes, teu sono zelo.
E tu , ao meu dormir , ao meu lado estás, guardiã de meu dia
Alma de meu corpo, matéria de meus anseios.
Vida de minha vida, meu porto seguro, meu tesouro...
Julio Piovesan
20-02-2012