NAUFRAGO

Teu semblante, teu ensejo,

No infinito da imensidão,

Em miragem não o vejo

Nesta terrível e rara visão.

Deste imenso mar de lágrimas

No açude de meus sentimentos,

Naufragarão teus remorsos

Nas dores dos teus sofrimentos.

Não haverá remanso a suportar

As lagrimejar do meu coração,

Por mais que tentes nadar

Não absolverás tua traição.

Teu ego, teu semblante,

Por certo irão naufragar,

Quando meu coração no instante

Suas lágrimas em ti derramar.

Neste oceano lagrimoso cruento

Meu coração só amor implora,

Pois neste dilúvio sangrento

Meu coração sangrando chora.

** este poema não tem nada de real, é apenas fruto da imaginação**

José Coelho.

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 20/02/2012
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