NAUFRAGO
Teu semblante, teu ensejo,
No infinito da imensidão,
Em miragem não o vejo
Nesta terrível e rara visão.
Deste imenso mar de lágrimas
No açude de meus sentimentos,
Naufragarão teus remorsos
Nas dores dos teus sofrimentos.
Não haverá remanso a suportar
As lagrimejar do meu coração,
Por mais que tentes nadar
Não absolverás tua traição.
Teu ego, teu semblante,
Por certo irão naufragar,
Quando meu coração no instante
Suas lágrimas em ti derramar.
Neste oceano lagrimoso cruento
Meu coração só amor implora,
Pois neste dilúvio sangrento
Meu coração sangrando chora.
** este poema não tem nada de real, é apenas fruto da imaginação**
José Coelho.