No sangue e na carne

Ama-me assim:

No sangue, na carne,

na seiva que se escorre em flor da derme em rama,

na flor nívea do sal.

Toma-me

tua na longitude que reconheces em meu olhar.

Serei de ti o porto, a água, o vento, a bússola e

a carta de marear.

Ama-me

que quero morrer d’amar

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 20/02/2012
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