No sangue e na carne
Ama-me assim:
No sangue, na carne,
na seiva que se escorre em flor da derme em rama,
na flor nívea do sal.
Toma-me
tua na longitude que reconheces em meu olhar.
Serei de ti o porto, a água, o vento, a bússola e
a carta de marear.
Ama-me
que quero morrer d’amar