A ciência de amar.

Com um copo na mão

Confronto-me com meu interno,

Pois tu és a deusa e a salvação

Dentro do meu inferno!

Luto contra minha consciência

Ciente de que vou fracassar

Porque não existe ciência

Que ensine alguém a amar!

O álcool entorpece a mente

E reconheço com um sorriso

Que tu és a doce serpente

Dentro do meu paraíso!

Com um copo cheio na mão

Tropeço e sujo o terno

Por ver que tu és a salvação

E a deusa do meu inferno!

Em minha lápide será gravado:

"Aqui jaz o apedeuta no amor".

Morrerei sempre apaixonado,

Mas nunca vencido pela dor!

Tu nunca encontrarás

Quem a ti ame feito eu

Mas é certo que matarás

Todos os sonhos meus!