"Fico confusa às vezes, me pergunto
Se vale à pena ficar junto
Se é justo o risco de algo inédito viver
Deixar o tal do amor acontecer
Qual o risco que corro se a ele eu me entregar
Se é apenas pelo luxo do seu corpo eu querer ter e desejar
Tento resistir, afirmo que isso não pode existir
Que não vale nada se expôr de graça à dor
Sem saber o risco e o que vem depois...
Não nego, sinto falta da indecência
Da entrega ao prazer, à luxúria e depravação
Que me levam do céu do pecado à entrega sem perdão
Da minha sede ao impuro sexo, contemplar a depravação
No encontro das carnes úmidas e quentes
Que aceleram o coração, pulsando órgãos, tesão latente...
Será que nada adianta tentar evitar
Se meus pensamentos de amor tento evitar
E com tanto desejo por ele eu me vejo a sonhar
Não admitindo misturar o ato ao sentimento
Mas percebo que a luta pode ser em vão,
Não sei se conseguirei separar as coisas no momento
Poderei fazer um misto de ambos?
Sei que corro perigo de sentir o dito algo mais
De aprender a querer aquilo do que sempre fugi e quis jamais
Não sei bem o que fazer, se encerro tudo ou se deixo
Sem caprichos, manhas e desleixo
O amor por ele em mim nascer e florescer
Deixando o desconhecido me invadir e se fazer crescer
Me ensinando que apenas carne e sexo é complemento
Que com amor tudo passa a ser mais real, com fundamento...
Acho que não vou dele escapar,
É melhor eu abrir do coração, à porta,
O deixar entrar e rolar, ver no fim de tudo no que vai dar.
Se vale à pena ficar junto
Se é justo o risco de algo inédito viver
Deixar o tal do amor acontecer
Qual o risco que corro se a ele eu me entregar
Se é apenas pelo luxo do seu corpo eu querer ter e desejar
Tento resistir, afirmo que isso não pode existir
Que não vale nada se expôr de graça à dor
Sem saber o risco e o que vem depois...
Não nego, sinto falta da indecência
Da entrega ao prazer, à luxúria e depravação
Que me levam do céu do pecado à entrega sem perdão
Da minha sede ao impuro sexo, contemplar a depravação
No encontro das carnes úmidas e quentes
Que aceleram o coração, pulsando órgãos, tesão latente...
Será que nada adianta tentar evitar
Se meus pensamentos de amor tento evitar
E com tanto desejo por ele eu me vejo a sonhar
Não admitindo misturar o ato ao sentimento
Mas percebo que a luta pode ser em vão,
Não sei se conseguirei separar as coisas no momento
Poderei fazer um misto de ambos?
Sei que corro perigo de sentir o dito algo mais
De aprender a querer aquilo do que sempre fugi e quis jamais
Não sei bem o que fazer, se encerro tudo ou se deixo
Sem caprichos, manhas e desleixo
O amor por ele em mim nascer e florescer
Deixando o desconhecido me invadir e se fazer crescer
Me ensinando que apenas carne e sexo é complemento
Que com amor tudo passa a ser mais real, com fundamento...
Acho que não vou dele escapar,
É melhor eu abrir do coração, à porta,
O deixar entrar e rolar, ver no fim de tudo no que vai dar.