BASILISSA MINHA ÚNICA E ECLUSIVA  POETISA DO RECANTO DAS LETRAS
(Sócrates Di Lima)

Como o dia que chegou,
Tão radiante e belo,
Meu coração exclamou!
_ Basilissa é o meu elo.

Pelas minhas andanças,
Sem medir consequências,
Até me contentei em ser outro por desavenças,
Mas tive e minha única poeta, indulgências.

E eu estou feliz,
Comigo e com essa alm a tão evoluída,
O amor tem esse dom e diz;
_ Quem ama perdoa nas voltas da vida.

Certo é que perdoar também cansa,
E a ferro e a fogo, tenho que aprender,
Que não adiante essas andânças,
Se é ela quem mereço ter.

Assim, aprendi e coloco na praticância,
Que não adiante sair por noites e dias,
Procurando em tantas Marias,
O que Basilissa tem em abundância.

Ela me completa,
Em atos e atitudes,
A mulher certa,
Para me acompanhar em virtudes.

Por isso não abro mão,
Desse amor tão especial,
Dona do perdão,
Que faz-me aprender este diferencial.

Muitas vezes me senti volúvel,
Até o fui por displicência,
Mas, nada que o amor não se fez  solúvel,
Para me fazer recompor a inteligência.

Deveras, como no ninhego,
Ela moldou-me à poesia e o meu canto,
Assim, nesse tão íntimo apëgo,
Fiz de Basilissa minha única poetisa deste Recanto.

Fechado.
...Mas demorou!!!

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/02/2012
Reeditado em 17/02/2012
Código do texto: T3504307
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