Eu Sempre Sei
Eu sabia...
O som das correntes sendo arrastadas
Era o som das suas
e não das minhas...
Eu sabia...
Encarando o desespero
Enfrentando a escuridão
contornaria a viela da dor
E lá encontraria tua sombra
Teu olhar amedrontador.
Eu sabia...
Que o tapete que pisava
era tuas cartas de amor
Por esta triste via, espalhadas.
Eu sabia...
Que não era abandono
Era apenas uma trilha...
Uma trilha de migalhas!
Eu sabia...
Que o grito do desespero
Jazia disfarçado em Brumas
Porque a verdadeira agonia
Se faz em nosso triste apego...
Eu sempre sei...
Que ao me fechar no vazio
Corro o risco de te encontrar.
Eu sei que não devo...
Mas algo me leva a te procurar
Nas terras distantes e em rostos alheios
Eu sei...
Que em meu sangue
Ainda corre teu veneno.
Tua voz... Tua respiração...
Eu ainda sei
Que corro para o mar
afim de ver chegando Tua Barca
Ancorando nas margens da solidão!
Minha e tua sina
Minha Poesia... Tua Canção!
Eu sabia...
O som das correntes sendo arrastadas
Era o som das suas
e não das minhas...
Eu sabia...
Encarando o desespero
Enfrentando a escuridão
contornaria a viela da dor
E lá encontraria tua sombra
Teu olhar amedrontador.
Eu sabia...
Que o tapete que pisava
era tuas cartas de amor
Por esta triste via, espalhadas.
Eu sabia...
Que não era abandono
Era apenas uma trilha...
Uma trilha de migalhas!
Eu sabia...
Que o grito do desespero
Jazia disfarçado em Brumas
Porque a verdadeira agonia
Se faz em nosso triste apego...
Eu sempre sei...
Que ao me fechar no vazio
Corro o risco de te encontrar.
Eu sei que não devo...
Mas algo me leva a te procurar
Nas terras distantes e em rostos alheios
Eu sei...
Que em meu sangue
Ainda corre teu veneno.
Tua voz... Tua respiração...
Eu ainda sei
Que corro para o mar
afim de ver chegando Tua Barca
Ancorando nas margens da solidão!
Minha e tua sina
Minha Poesia... Tua Canção!