Sem um título decente

Poesia nascida da felicidade extrema,
corre o risco de morrer na piada.
Mas me lembro que sou palhaço.
Não se paga para entrar no meu show.
Me arrisco então, se ser feliz é isso,
a fazer um simples poema de amor.
Tão bobo que gostaria que rimasse com flor,
caso eu não tivesse nenhum juízo.
Mas me lembro que estou apenas feliz,
não bêbado; sou o mesmo, com outra cor.
Lagarto que muda o tom de pele,
todas as vezes que muda o humor.
Por hoje não tem cinismo.
Sinto muito.
vale o que está escrito.
Vale meu imenso sorriso.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 16/02/2012
Código do texto: T3501901
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