UNIVERSO PARALELO
Sinto ser inavegável teu universo paralelo
Esses dramas tramas muralhas indirigíveis
Perco-me em temores pujantes e implícitos
Pela sina desse meu infatigável destino
Que me torna irascível ante o teu esmo
Como estar no deserto fantasma a ver navios
Navegando pela imponderabilidade inerente
Sabendo não ser passageiro de tua eternidade
Adormeço na dubiedade de meus atos banais
Tendo teu inebriante estuário como berço uterino
E como porto tua propriocepção assimétrica
Onde os desejos fanados sangram em meu ser
Mesmo com a volição de tudo que penso
Sou prosélito de tuas inimagináveis visões
No soerguimento de nossas novas eras
Procuro sair desse limbo que me encarcera
Para buscar em teu céu meu mais longo vôo
Na assertividade do que nutro por ti
Busco descortinar nosso novo amanhã
Abrindo a porta de tua surrealista percepção
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