UNIVERSO PARALELO

Sinto ser inavegável teu universo paralelo

Esses dramas tramas muralhas indirigíveis

Perco-me em temores pujantes e implícitos

Pela sina desse meu infatigável destino

Que me torna irascível ante o teu esmo

Como estar no deserto fantasma a ver navios

Navegando pela imponderabilidade inerente

Sabendo não ser passageiro de tua eternidade

Adormeço na dubiedade de meus atos banais

Tendo teu inebriante estuário como berço uterino

E como porto tua propriocepção assimétrica

Onde os desejos fanados sangram em meu ser

Mesmo com a volição de tudo que penso

Sou prosélito de tuas inimagináveis visões

No soerguimento de nossas novas eras

Procuro sair desse limbo que me encarcera

Para buscar em teu céu meu mais longo vôo

Na assertividade do que nutro por ti

Busco descortinar nosso novo amanhã

Abrindo a porta de tua surrealista percepção

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 15/02/2012
Código do texto: T3501416
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