Por baixo dos teus paços,
ondulei.
Me esparramei,
em mil e um enlaços,
e envolta em teus braços,
me apaixonei!
Me entreguei
de pés descalços,
como te amei!
Mas reclamastes dos percalços,
e com tantos estilhaços,
me cortei.
Coração aos bagaços,
doídos descompassos,
tropecei.
Hoje, vazios estes espaços,
mas não me desfaço
do que sonhei.
Linhas curvas, sempre serei!
Foi na força dos meus traços,
que me crie.