MÃOS QUE NÃO SE SEPARAM
(Sócrates Di Lima)
Mâos que acariciam.
Trocam confidências,
Mãos de paciências,
Que de carinhos se deliciam.
Mãos de amor,
De promessas,
Momento aconchergador,
Mãos sem pressas.
Mãos de maria,
Suaves e ternas,
Mãos de poesia,
Caricias eternas.
Mãos de mim,
Que as mãos dela seguram,
Mãos afim,
De fazer com que os laços perduram.
Mãos de anéis de compromisso,
Mãos preparadas para o enlace,
E não é só isso,
As mãos de Basiissa não porta disfarce.
São mãos verdadeiras,
Mãos que ligam o amor,
Maõs certeiras,
Na escolha de uma flor.
E como as mãos de veinha,
O seu coração é ainda melhor,
Junto com as mãos minhas,
Fazem nosso desejo ser ainda maior.
Mãos de tanta suavidade e ternura,
Que escrevem versos de alegria,
Mãos que tem o toque da candura,
Mãos de Basilissa que abrem o meu dia.
Mãos pequenas,
Pequenas mãos,
Mas que tem um peso de dar penas,
Em quem se atreva a desafia-la então.
O amor começa pelas mãos de uma mulher,
Ela sabe conduzir todas as formas de bem querer,
As mãos fazem a diferença em tudo que vier,
As mãos de Basilissa é o equlibrio do meu viver.
As mãos de Jesus na cruz fincaram,
E por elas os specados se salvaram,
Mãos minhas e de Basilissa que e juntaram,
E por nós mesmos não se separam.