EM UM DIA  DE SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Em um dia de saudade,
Minha imaginação flui,
Penetra na profundidade,
Da saudade que evolui.

Bem fundo sigo uma viagem,
No núcleo da minha imaginação,
Entre som e imagem,
Busco na saudade uma doce sensação.

Meu corpo relaxa,
Levita e voa,
Onde tudo se encaixa,
E o desejo ressoa.

Num dia de saudade,
Meu corpo treme,
O prazer de amar me invade,
E meu coração geme.

Olho no fundo da minha imaginação,
Gritos de desejos ecoam,
E a espera faz a junção,
No ontem, hoje e o amanhã que se amontoam.

Sinto Maria aqui no meu ninho,
Como se num sonho profundo,
Mil beijos em taças de vinho,
Profundamente fecundo.

E nessa hora que minha alma ri,
Ao olhar nos olhos de minha amada,
Frente a frente, aqui,
Numa tarde afoita e dispudorada.

Em um toque de celular a tenho,
Me chama e me ouve com nitidez,
E nesse sonho voluptuoso me mantenho,
Numa viagem bem fundo na minha insanidez.

E lá eu encontrei resumos de amor,
Um simbolo de prazer e alegria,
Misturada no no tempo e em flor,
Misturada na volúpia da poesia.

Ali eu li um texto de excitação,
Um texto de identificação,
Onde as palavras diziam com verbalização,
- Eu te amo de montão.

E neste instante, minha Maria se faz presente,
Num sonho tão real e com intensa vitalidade,
Chegou, queimando a saudade da gente,
Num dia de intensa saudade.



 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 12/02/2012
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T3495228
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