SUAS MÃOS
Ah! Lembro-me bem da primeira vez
Que tomei suas mãos nas minhas.
Foi num tempo em que se corava
Ao simples toque das mãos,
E você ruborizada, atendendo ao meu mudo apelo,
Não as retirou.
E minhas mãos, em sua aspereza,
Sentiram a maciez das suas,
Registrando para sempre
O prazer do nosso primeiro contato,
Imprimindo-me a certeza de que, para sempre,
Reteria suas mãos em minhas mãos,
Sua alma na minha alma,
Seu amor no meu amor!