LEMBRA-TE

Lembra-te

que um dia em segredo

me amaste

e sem compaixão em outro dia

me abandonaste.

Lembra-te.

Lembra-te

da minha face triste em degredo

magoaste.

Sorrindo e magoando

zombaste

daquele homem que espezinhaste

sem compaixão.

Lembra-te.

Lembra-te.

Hoje sofres e vens correndo,

querendo os braços de quem vinha sofrendo,

dores, fissuras, lágrimas correndo.

Lembra-te.

Lembra-te,

pois eu não te dou perdão.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 12/02/2012
Reeditado em 08/11/2012
Código do texto: T3495040
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