Rapsódia do Sentir
Minhas palavras...
Já sentem o cair da tarde,
A introspecção da noite lentamente
Bordando o azul, colorindo as brumas,
Trazendo da fonte desejos etéreos!
Aos poucos, ruas e árvores adormecem,
Deixando no ar apenas o perfume,
A dose certa para que os sinos dobrem
Até o chegar da madrugada desvendando
Os mistérios da rapsódia do sentir!
Com as pálpebras fechadas,
Reconheço cada detalhe da poesia
Escrita pelo espaço onde todo breu
Ganha claridade pelo amor
Pulsando forte em cada letra tatuada n’alma!
Como instrumento do ensejo,
Acredito no que diz meu coração,
Ora nostálgico, ora cheio de saudade
Imprimindo em estros tudo que colhi
Em meios às estrelas e às flores do Jardim!
Auber Fioravante Júnior
10/02/2012
Porto Alegre - RS