Boa noite, solidão



Boa noite, solidão

Chegas um pouco atrasada

Mas não faltas, minha amiga

Ao convívio que te aguarda

Neste triste coração

D’uma ilusão exaurida



Boa noite, solidão

Amanhã cá nos veremos

Como sempre, à mesma hora

Foi promessa que fizemos

De renegar a emoção

E a esperança mandar embora




Boa noite, solidão

Senta-te à mesa comigo

Aqui bem perto de mim

Vê-me como um teu amigo

Que não encontra outro abrigo

Nesta dor que não tem fim



Portugal

 
Eugénio de Sá
Enviado por Eugénio de Sá em 16/01/2007
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T349062
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