MILAGRE DO AMOR
Eu vejo esse mundo e vou pressionado,
eu vejo a massa e sou parte dela,
ah que vida, mas não é acaso!
Comunicação cravada:
na pedra, no livro, no e-book,
crianças no “game and game”,
um grande cérebro antenado,
captando o sinal da multidão,
vociferando a liberdade ontológica.
Mas deixa que eu te fale uma canção.
O sinal vai à onda,
não há surpresa na sua tecnologia,
seu fim é o mesmo, informe,
desde os velhos tempos da fumaça,
mas mercúrio voa para avisar o perigo.
Deixa que eu te fale uma visão:
se não houver tempo é massacre:
ao amor,
a flor,
ao riso.
A vida guarda em código,
o que pintamos ao longo da vida, desde as cavernas,
o segredo de superar,
diante de qualquer real destruição,
e em meio ao silêncio despertar:
a amizade,
o amor,
e a arte,
para livre de toda a angústia,
poder falar.
Tudo em nome do que somos relapso:
deixe que eu te cante uma canção-
love,
love,
love,
que aprendi com o ritmo do coração.