MILAGRE DO AMOR

Eu vejo esse mundo e vou pressionado,

eu vejo a massa e sou parte dela,

ah que vida, mas não é acaso!

Comunicação cravada:

na pedra, no livro, no e-book,

crianças no “game and game”,

um grande cérebro antenado,

captando o sinal da multidão,

vociferando a liberdade ontológica.

Mas deixa que eu te fale uma canção.

O sinal vai à onda,

não há surpresa na sua tecnologia,

seu fim é o mesmo, informe,

desde os velhos tempos da fumaça,

mas mercúrio voa para avisar o perigo.

Deixa que eu te fale uma visão:

se não houver tempo é massacre:

ao amor,

a flor,

ao riso.

A vida guarda em código,

o que pintamos ao longo da vida, desde as cavernas,

o segredo de superar,

diante de qualquer real destruição,

e em meio ao silêncio despertar:

a amizade,

o amor,

e a arte,

para livre de toda a angústia,

poder falar.

Tudo em nome do que somos relapso:

deixe que eu te cante uma canção-

love,

love,

love,

que aprendi com o ritmo do coração.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 10/02/2012
Reeditado em 18/05/2013
Código do texto: T3490373
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.